sábado, 19 de março de 2011

3º Teste - Resposta à pergunta 2 (grupo I)

O tejo é um rio que pertence aos Homens, à Humanidade. Todos o conhecem, todos pensam nele recorrendo a comparações e significações.
A simplicidade das coisas é algo que todos os homens têm dificuldade em aceitar principalmente no confronto com a Natureza. Ao pensarem, recorrem à essência das coisas, ás ideias subjacentes e fundadoras que estão por detrás delas, retirando-lhes o que nelas há de mais belo, a sua simplicidade e naturalidade. Ao pensarmos em Tejo, pensamos em grandes naus, caminhos por onde passa, lugares onde desagua, esquecendo-nos realmente do que realmente é o rio Tejo: simplesmente um rio. Já o "rio que corre pela minha aldeia" referido pelo sujeito poético, é um rio que apenas existe, simplesmente para ser admirado e nada mais. Se não formos mais longe que isso não será necessário pensar e recorrer a significações, conceitos complexos, que ocultam a visão da verdadeira natureza das coisas. O rio da aldeia simplesmente existe, é apenas rio. O rio Tejo é um rio dos Homens, daqueles que se iludem ao tentarem compreender a natureza, atribuindo-lhe significações inúteis.
O rio da aldeia torna-se assim o mais belo, livre e maior dos rios. Poucos o conhecem, a poucos pertence, não foi tocado pela Humanidade.

Joana Sebastião nº7 12ºC

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