quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Sintese do 1º capítulo do livro: “Felizmente há luar” de Luis Sttau Monteiro

·         Luís Infante Lacerda de Sttau Monteiro nasceu a 3 de abril de 1926, licenciou-se em direito na Faculdade de Lisboa, mais tarde tornou-se jornalista e escritor chegando mesmo a ser preso pela PIDE. Faleceu a 1993; 
·         Peça de teatro em 2 Actos;
·         Inspiração no livro de Raul Brandão «1817»;
·         O título «Felizmente Há Luar!» é a última fala da personagem Matilde. Foi escolhido por simbolizar a esperança no fim do salazarismo. O luar é o símbolo da nova luz que vem substituir a total escuridão na qual Portugal viveu durante tantos anos;
·         A publicação da obra foi feita em 1961 mas foi censorada pela PIDE;
·         Em 1974, depois da revoluçao dos cravos, foi novamente colocada nas livrarias
·         E finalmente foi representada no Teatro Nacional em 1978, pelos actores Varela Silva e Eunice Munõz;
·         O objectivo do autor foi criar uma obra de denúncia social, política e religiosa.
·         Faz um paralelismo entre o tempo histórico em que se passa a acção (antigo regime absolutista) e o tempo em que foi escrita (regime salazarista). Nesta comparação entre épocas encontram-se idênticas instituições da sociedade portuguesa, p.ex., entre a PIDE e a Junta Provisória;
·         Personagem principal é o general Gomes Freire. O autor nutria por ele uma grande admiração e o considerava uma das mais importantes e expressivas personagens da história de Portugal;
·         Acção do teatro passa-se em Lisboa no ano de 1817, dia 18 de Outubro;
·         Os ingleses vivem em Portugal;
·         A realeza zarpou para o Brasil;
·         Como substituição da realeza foi criada a Junta Provisória;
·         O Acto I começa com uma conversa entre Manuel, Rita, o Antigo Soldado, os Populares e uma Velha. O tema é o general Gomes Freire. Consideram-no um herói e a única pessoa que os pode libertar do sofrimento e da opressão;
·         Ainda no 1º Acto, as 5 personagens (Andrade Corvo, Morais Sarmento, Vicente e dois policias querem incriminar o general pois sabem que este era o único que lhes podia tirar o poder e as regalias. Então decidem usá-lo como bode expiatório da revolução iminente;
·         No fim do Acto I estes juntam-se a D. Miguel e a Beresford para o prender, julgar e executar.

Alexandre gomes nº1 12ºC

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